quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Notícias de outros PIBID's no Brasil

UFRJ promove evento que discute ações do Pibid e Prodocência


Publicada por Assessoria de Comunicação Social   
Terça, 28 de Setembro de 2010 15:15

De 4 a 7 de outubro, acontece a Terceira Semana da Licenciatura em Matemática (3ª Selmat), evento promovido pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro anualmente, desde 2008.
O objetivo é fornecer aos licenciandos em matemática um espaço para discussões e reflexões sobre formação docente (científica e prática); papel do docente nas escolas; e ações da licenciatura em matemática no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência), projetos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que contribuem para elevar a formação docente e visam integração entre educação superior e educação básica.
Entre os temas das palestras que serão apresentadas estão "Formando professores para a escola contemporânea: o papel das universidades"; "Um paralelo entre a teoria dos nós e a classificação das espécies"; "Contar ou Medir: duas faces de uma mesma moeda. O Caso da Análise Combinatória e probabilidade."; e "Sobre educação financeira nas escolas". Acontecerá ainda uma mesa-redonda com tema "Licenciatura em Matemática: A abordagem de conteúdos no Curso de Licenciatura e a Formação Docente".

A 3ª Selmat será realizada no Campus Fundão da UFRJ, auditório André Pinto Rebouças. Mais informações aqui .

terça-feira, 28 de setembro de 2010

PIBID Física participa da Feira de Ciências da E.E. Cristiano de Souza


No sábado, dia 25 de setembro, o PIBID Física participou da Feira de Ciências da Escola Estadual Cristiano de Souza. Foram apresentados diversos trabalhos elaborados pelos estudantes da própria escola com a orientação dos professores e dos bolsistas, além de trabalhos de outras escolas.

Estiveram presentes representantes da E. E. Azarias Ribeiro, da E. E. Dora Matarazzo, da E. E. Firmino Costa e do CNEC.

A equipe de professores responsáveis pela avaliação dos trabalhos formada pelos docentes do Departamento de Ciências Exatas da UFLA Sergio Martins de Souza, Helena Libardi e Luiz Cléber de Brito, selecionou 9 trabalhos para serem apresentados na reunião regional da SBPC, que ocorrerá na UFLA na semana de 27 de setembro a 01 de outubro. As atividades do grupo PIBID Física serão realizadas na quarta-feira a tarde e na quinta-feira pela manhã.

Os trabalhos selecionados são os seguintes:

Quarta-feira
  • Combate a Dengue, orientado pela professora de Português Rejane, da E. E. Azarias Ribeiro;
  • Aquecedor Solar, orientado pela professora de Física Gessiléia, da E. E. Dora Matarazzo;
  • Trabalho Interdisciplinar sobre HIV, prevenção contra a gravidez na adolescência e casa de embalagem de leite, da E. E. Cristiano de Souza;
  • Efeito estufa e vulcão, orientado pela professora Maria José, da E. E. Cristiano de Souza;
  • Aquecedor Solar, orientado pela professora Maria José, da E. E. Cristiano de Souza.
Quinta-feira
  • Precipitadores eletrostáticos, orientado pelo grupo PIBID do terceiro ano, da E. E. Firmino Costa e da E. E. Dora Matarazzo;
  • Jogos matemáticos, da E. E. Cristiano de Souza;
  • Efeito estufa e umidificador, orientado pela professora Maria José, da E. E. Cristiano de Souza;
  • Usina e Roda d'água, orientado pela professora Jaciara, do CNEC.
Além desses trabalhos, o grupo PIBID Física apresentará alguns dos trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre nas atividades regulares.

Além das atividades organizadas pelas escolas, a Feira contou com a exibição de diversas sessões do planetário do Projeto UFLA/Ciência, sob a supervisão da professora do Departamento de Biologia da UFLA, Ângela Maria Soares.

Acesse as fotos da Feira de Ciências. Vale a pena conferir.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A mola e a música


Professor de física conta experiência que usa instrumentos musicais e um brinquedo para ensinar acústica aos alunos. O resultado? Uma sala de aula repleta de violões, violinos, guitarras e – também – molas malucas.

Por: Thiago Camelo

Tente perguntar em sua sala de aula: "Quem aqui gosta de música? Quem aqui toca um instrumento?". Talvez você se surpreenda com a réplica: pode ser que muito mais alunos do que se presumia respondam positivamente.

Foi essa surpresa que Wilson Krummenauer, professor de física do Colégio Luterano Arthur Konrath (Estância Velha, RS), teve quando abordou seus alunos. De uma turma de 35, boa parte tinha, ao menos, alguma noção musical e sabia distinguir um som grave de outro agudo.E, afinal, qual seria a validade para um professor de física que um estudante saiba fazer esse tipo de distinção? Resposta: uma aula sobre acústica mais interessante.

"Acredito na teoria da aprendizagem significativa, que preconiza trabalhar em sala de aula com aquilo que o aluno já sabe. O professor tem a obrigação de averiguar o conhecimento prévio do estudante e construir, a partir desse conhecimento, uma proposta de trabalho", diz Wilson, que se formou na Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) e tem mestrado em ensino de física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A aula

Com a idéia de aproveitar o que os alunos já sabiam fazer, Wilson usou diversos instrumentos na escola. A propósito: o educador não sabe tocar instrumento algum. "Até aprendi com os alunos", conta.

Os estudantes levaram flauta, violão, violino e guitarra para a sala de aula. Os integrantes do coral do colégio também foram solicitados.

Assim, com música, ensinaram-se vários conceitos de acústica, como a propagação das ondas ao longo de cordas e no ar, a aferição da frequência dos instrumentos ou a noção de timbre.

Os resultados foram apresentados em um artigo publicado na revista Física na Escola[PDF]. O texto, escrito por Wilson e outros dois físicos da UFRGS – Terrimar Pasqualleto e Sayonara da Costa –, diz:

Estudar a física presente no funcionamento de um instrumento específico é um assunto tão vasto quanto a diversidade de instrumentos. Cada instrumento se apresenta como uma fonte de abordagens físicas diferindo desde a maneira como se gera o som até o processo para emitir as diferentes notas musicais.

O começo

Antes da prática musical, no entanto, os alunos precisavam saber o que estava por vir. Como manter o espírito lúdico quando se apresentam conceitos mais teóricos?

Com um brinquedo comum da infância de muitos: a mola maluca. Um casual dispositivo que representa – até mesmo na forma – uma onda. Com ela, Wilson conseguiu tornar familiares a seus alunos noções como comprimento de onda, velocidade de propagação e período.

"No fim da experiência, fizemos um questionário e vimos que 88% dos alunos viram de forma muito positiva a metodologia. Na verdade, eles se sentiram valorizados por termos ensinado por meio de um conhecimento prévio deles", afirma Wilson.

"E o mais interessante é que foi possível dar essas aulas sem abrir mão de ensinar teorias e conceitos, inclusive matemáticos, cobrados no currículo escolar".

Dito isso, resta perguntar a você, professor: quantos alunos seus tocam algum instrumento?

Thiago Camelo
Ciência Hoje On-line

domingo, 12 de setembro de 2010

Avaliando a educação!

Olá galera!
Segue abaixo um texto publicado no jornal "Folha de São Paulo".
Leiam com bastante atenção e depois comentem o que acharam do texto!

Nem rima nem solução
Por Rudá Ricci

A repetência e as aulas de reforço incorrem no mesmo erro: acreditam que, pela repetição, o aluno passa a se condicionar à resposta certa


O tema da promoção automática de alunos surge, mais uma vez, no debate entre candidatos ao governo de São Paulo. E se confunde com um conceito distinto, o de progressão continuada. A confusão, generalizada, envolve pais e até mesmo professores, e opõe os dois conceitos ao de repetência.
A repetência nasceu de uma concepção taylorista educacional, que se forjou na última década do século 19 nos EUA, formulada por Joseph Mayer Rice. Rice vinculou os objetivos da educação à formação para a indústria e definiu um ranking de conteúdos, tendo a matemática e a física como as principais, seguidas por biologia, química e comportamento social. Quem não atingisse um patamar ideal deveria repetir tudo o que estudou no ano anterior. O problema é que esta concepção tem muito de administração do trabalho, mas muito pouco de educação. Os seres humanos não saltam de patamar cognitivo a cada mês ou ano. O "calendário humano" é outro. Foi estudado por Jean Piaget e Henri Wallon, para citar alguns.
A repetência é um elemento do sistema de verificação do modelo taylorista de educação. Explico: a seriação define um patamar ideal que o aluno deve atingir, a partir do qual é criado um ranking de classificação. Aqueles que não atingem um determinado índice desse ranking devem repetir.
A repetência e as aulas de reforço incorrem no mesmo erro: acreditam que, pela repetição, o aluno passa a se condicionar à resposta certa. Contudo, num mundo em que uma novidade tecnológica ocorre a cada seis meses por segmento produtivo, essa crença na memorização como carro-chefe do processo educacional cai por terra. Repetir um aluno, portanto, é anacrônico e um equívoco educacional. A promoção automática também comete o mesmo erro. Interessante que o primeiro artigo sobre sistema de ciclos escrito por um brasileiro foi publicado na década de 1950, no Rio Grande do Sul, tendo como título "Promoção automática ou progressão continuada?".
Mais de meio século depois, continuamos não compreendendo a diferença entre as duas propostas. São Paulo apresenta ainda mais dificuldade, porque, em 1921, Oscar Thompson, diretor geral do ensino do Estado, propôs a promoção em massa. Sampaio Dória também sugeriu algo semelhante.
Em 1956, durante a Conferência Regional Latino-Americana sobre Educação Primária Gratuita e Obrigatória, promovida pela Unesco, foi amplamente discutido um estudo sobre reprovações e sugerido como solução a promoção automática. Contudo, o sistema de ciclos não propõe a promoção automática, mas a adoção de enturmações múltiplas para alunos que apresentarem dificuldades específicas. Digamos que, uma vez por semana, as escolas se dediquem a essas enturmações diferentes. Naquilo em que está bem, o aluno é promovido. No que apresenta dificuldades, continua em turma intermediária. Não se trata de repetência. O problema que envolve esse tema é que, mais uma vez, o Brasil tenta criar atalhos na educação. E não percebe que, por aí, banalizamos o caminho do desenvolvimento sustentável.

RUDÁ RICCI, 47, doutor em ciências sociais, é consultor educacional do SindUTE-MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) e do Sinesp (Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo).

A idéia do autor de avaliar o aluno em intervalos menores, ao menos na teoria, parece interessante.
Faz sentido tentar trabalhar as dificuldades específicas do aluno e não deixá-lo seguir adiante com elas.
O mais interessante é o fato dele ressaltar que a repetência e as aulas de reforço são praticamente a mesma coisa e que isso não ajuda na aprendizagem do aluno. Isso faz sentido pois, em geral, o que ocorre é que as aulas de reforço são "cópias" das aulas regulares, que já não funcionaram para o aluno.
Para finalizar, do meu ponto de vista, o principal problema do texto foi o autor não ter apresentado uma proposta de solução concreta para os problemas da repetência. Como tratar desta questão tão problemática na educação básica?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Seminário na E. E. Firmino Costa

Sala de vídeo da E. E. Firmino Costa, em 24/08/2010.
Palestra da atividade Ciência e o Mundo, do Grupo PIBID/Física.


No dia 24 de agosto a professora Maria Teresa Thomaz, da Universidade Federal Fluminense, apresentou a palestra "Tijolos da Natureza" na Escola Estadual Firmino Costa.Essa palestra faz parte de um conjunto de atividades mensais que deverão ocorrer na cidade que tem como objetivo a divulgação da Ciência.

A palestra abordou uma pequena introdução a Física das Partículas Elementares e teve como público-alvo estudantes do 3 ano do ensino médio das escolas públicas de Lavras que participam do PIBID/UFLA. Estiveram presentes 50 estudantes além de alguns professores do Departamento de Ciências Exatas da UFLA. Algumas imagens da palestra podem ser vistas aqui. 

A próxima atividade prevista será a exibição do filme Blade Runner - Caçador de Andróides. Maiores informações serão divulgadas aqui ainda esta semana.