PIBID UFLA Física
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Manuscritos de Newton
A Universidade de Cambridge está digitalizando todo o acervo original de Newton que se encontra na Universidade. Até o momento, já foram digitalizados mais de 4 mil páginas, o que equivale a cerca de 20% do acervo total da universidade.
O conteúdo ainda traz anotações feitas por Thomas Pellet, amigo de Newton que foi convidado pela família para examinar documentos feitos por Newton que seria publicado após a morte do cientista. Em algumas páginas pode-se ver que Pellet escreveu "não apto para ser impresso". Cogita-se que Pellet estava tentando censurar alguns calculos feitos por Newton durante a juventude, além de algumas visões religiosas não ortodoxas dele.
Além do acervo de Newton, a Universidade de Cambridge está digitalizando obras originais de outros cientistas, como Darwin e Rutherford. Para tal, a universidade recebeu um subsídio inicial de cerca de R$ 4,2 milhões da fundação Polonsky, uma instituição de caridade que apoia a pesquisa do ensino superior.
Para aqueles que já não aguentam mais de ansiedade, clique aqui e confira os manuscritos!
Fonte: The History Channel Brasil, via Facebook.
Combustível Alternativo
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Rumo a estrela artificial controlada
Usando 60 raios lasers de alta potência, combinados para atingir uma cápsula minúscula, físicos produziram um plasma com condições de densidade de energia extremas.
© LLNL (Omega Laser)
Essas condições incluem uma pressão de 100 bilhões de atmosferas, uma temperatura de 200 milhões Kelvin e uma densidade 20 vezes maior que a do ouro.
Antes desse super disparo de laser, essas condições só podiam ser encontradas no núcleo de planetas gigantes, como Júpiter e Saturno, ou no interior das estrelas.
O experimento é um dos caminhos rumo à construção de uma "estrela artificial" controlada, onde a fusão nuclear poderá ser explorada para a geração sustentável de energia.
Muitos físicos acreditam que a fusão nuclear a laser seja a melhor saída para essa fonte de energia limpa.
O laboratório Omega Laser Facility, localizado na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, onde o recorde acaba de ser batido, é um dos que trabalham nesse sentido.
Os pesquisadores normalmente usam aceleradores para estudar as reações nucleares.
Neste laboratório, a equipe usou uma abordagem diferente, criando um plasma quente e denso, no qual elétrons são arrancados dos átomos para criar um plasma, o quarto estado da matéria.
O estado de plasma está presente nas estrelas, nos relâmpagos e até nas lâmpadas fluorescentes, na verdade 99% do Universo visível é composto de plasma.
Para obter esse plasma, todos os 60 feixes de laser do Laboratório Ômega foram dirigidos simultaneamente para a superfície de uma cápsula de vidro de um milímetro de diâmetro, cheia de isótopos pesados de hidrogênio - deutério e trítio.
© LLNL (laser sobre uma esfera de vidro com deutério e trítio)
Os feixes de laser geram um plasma em rápida expansão, de alta temperatura, na superfície da cápsula, fazendo-a implodir.
Esta implosão, por sua vez, cria um plasma extremamente quente (100 milhões Kelvin) de íons de deutério e trítio, e de elétrons, dentro da cápsula.
Uma pequena fração dos íons de deutério e trítio se fundem, um processo que gera um nêutron viajando a um sexto da velocidade da luz, com cerca de 14,1 milhões de elétron-volts de energia - em comparação, a combustão de uma substância química comum, como a madeira ou o carvão, gera cerca de 1 elétron-volt de energia.
Conforme esses nêutrons energizados escapam da cápsula que está implodindo, uma pequena fração colide com os íons de deutério e trítio.
A partir dessas colisões, bastante raras, e da correspondente transferência de energia dos nêutrons para os íons, os pesquisadores podem obter uma medição precisa do processo de fusão nuclear.
Fonte: Physical Review Letters
domingo, 13 de novembro de 2011
- Os elefantes têm medo de ratos?
- James Bond consegue mesmo desviar uma bala com seu relógio?
- E o capitão Jack Sparrow é capaz se se defender de seus inimigos transformando talheres em canhões?
- O homem pisou mesmo na Lua?
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Combustível do Futuro
sábado, 29 de outubro de 2011
Asteroide vai passar raspando na Terra em novembro
Imagem do asteroide 2005 YU55 por meio de ondas de radar
Um asteroide da lista de objetos espaciais potencialmente perigosos passará muito perto da Terra em 8 de novembro, às 20h28 (horário de Brasília), pelos cálculos da Nasa.
A rocha espacial chamado 2005 YU55 se aproximará do nosso planeta a uma distancia menor do que a da Lua, o que para a astronomia é considerado um "fio de cabelo cósmico".
A proximidade do asteroide é incomum por se tratar de um objeto grande, com 55 milhões de toneladas e 400 metros de diâmetro – o equivalente a quatro campos de futebol.
Se atingir a Terra, o impacto terá a força de mais de 65 mil bombas atômicas, abrindo uma cratera de quase 10 km de largura e 600 metros de profundidade.
No entanto, a Nasa descarta qualquer risco de colisão entre o asteroide e o planeta Terra, pelo menos nos próximos 100 anos.
“O YU55 orbita o Sol de 14 em 14 meses, porém não representa nenhuma ameaça de colisão com o nosso planeta no período de 100 anos”, disse o porta-voz da Nasa, Don Yeomans.
Descoberto por pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, em 2005, o asteroide só foi melhor observado em abril de 2010 através do Radiotelescópio do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, revelando-se um objeto escuro e quase esférico.
Acontecimento histórico
A passagem do YU55 perto da Terra será um acontecimento histórico para os astrônomos - trata-se da maior aproximação de um objeto deste tamanho detectado com antecedência.
O 2005 YU55 estará melhor visível na manhã do dia 9 de novembro, quando atingirá magnitude 11 por várias horas até desaparecer.
Na astronomia, magnitude é a medida quantitativa de luz vinda de um astro. Quanto menor o número, maior o brilho aparente.
Como a visão humana só consegue captar objetos com brilhos até 5 graus de magnitude positiva, quem quiser observar o asteroide vai precisar de, no minimo, um pequeno telescópio.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
"Tendências" Universidade Federal de Lavras
Portal do professor
Navegando pela net encontrei este site aqui portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html...
Vale a pena conferir, está cheio de dicas para nós, futuros professores e também para os que ja atuam nesta área....
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Relógio atômico britânico é o mais preciso do mundo, diz estudo
O Laboratório de Física Nacional britânico é um dos poucos no mundo a prover a chamada frequência padrão para o tempo internacional.