segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Manuscritos de Newton
A Universidade de Cambridge está digitalizando todo o acervo original de Newton que se encontra na Universidade. Até o momento, já foram digitalizados mais de 4 mil páginas, o que equivale a cerca de 20% do acervo total da universidade.
O conteúdo ainda traz anotações feitas por Thomas Pellet, amigo de Newton que foi convidado pela família para examinar documentos feitos por Newton que seria publicado após a morte do cientista. Em algumas páginas pode-se ver que Pellet escreveu "não apto para ser impresso". Cogita-se que Pellet estava tentando censurar alguns calculos feitos por Newton durante a juventude, além de algumas visões religiosas não ortodoxas dele.
Além do acervo de Newton, a Universidade de Cambridge está digitalizando obras originais de outros cientistas, como Darwin e Rutherford. Para tal, a universidade recebeu um subsídio inicial de cerca de R$ 4,2 milhões da fundação Polonsky, uma instituição de caridade que apoia a pesquisa do ensino superior.
Para aqueles que já não aguentam mais de ansiedade, clique aqui e confira os manuscritos!
Fonte: The History Channel Brasil, via Facebook.
Combustível Alternativo
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Rumo a estrela artificial controlada
Usando 60 raios lasers de alta potência, combinados para atingir uma cápsula minúscula, físicos produziram um plasma com condições de densidade de energia extremas.
© LLNL (Omega Laser)
Essas condições incluem uma pressão de 100 bilhões de atmosferas, uma temperatura de 200 milhões Kelvin e uma densidade 20 vezes maior que a do ouro.
Antes desse super disparo de laser, essas condições só podiam ser encontradas no núcleo de planetas gigantes, como Júpiter e Saturno, ou no interior das estrelas.
O experimento é um dos caminhos rumo à construção de uma "estrela artificial" controlada, onde a fusão nuclear poderá ser explorada para a geração sustentável de energia.
Muitos físicos acreditam que a fusão nuclear a laser seja a melhor saída para essa fonte de energia limpa.
O laboratório Omega Laser Facility, localizado na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, onde o recorde acaba de ser batido, é um dos que trabalham nesse sentido.
Os pesquisadores normalmente usam aceleradores para estudar as reações nucleares.
Neste laboratório, a equipe usou uma abordagem diferente, criando um plasma quente e denso, no qual elétrons são arrancados dos átomos para criar um plasma, o quarto estado da matéria.
O estado de plasma está presente nas estrelas, nos relâmpagos e até nas lâmpadas fluorescentes, na verdade 99% do Universo visível é composto de plasma.
Para obter esse plasma, todos os 60 feixes de laser do Laboratório Ômega foram dirigidos simultaneamente para a superfície de uma cápsula de vidro de um milímetro de diâmetro, cheia de isótopos pesados de hidrogênio - deutério e trítio.
© LLNL (laser sobre uma esfera de vidro com deutério e trítio)
Os feixes de laser geram um plasma em rápida expansão, de alta temperatura, na superfície da cápsula, fazendo-a implodir.
Esta implosão, por sua vez, cria um plasma extremamente quente (100 milhões Kelvin) de íons de deutério e trítio, e de elétrons, dentro da cápsula.
Uma pequena fração dos íons de deutério e trítio se fundem, um processo que gera um nêutron viajando a um sexto da velocidade da luz, com cerca de 14,1 milhões de elétron-volts de energia - em comparação, a combustão de uma substância química comum, como a madeira ou o carvão, gera cerca de 1 elétron-volt de energia.
Conforme esses nêutrons energizados escapam da cápsula que está implodindo, uma pequena fração colide com os íons de deutério e trítio.
A partir dessas colisões, bastante raras, e da correspondente transferência de energia dos nêutrons para os íons, os pesquisadores podem obter uma medição precisa do processo de fusão nuclear.
Fonte: Physical Review Letters
domingo, 13 de novembro de 2011
- Os elefantes têm medo de ratos?
- James Bond consegue mesmo desviar uma bala com seu relógio?
- E o capitão Jack Sparrow é capaz se se defender de seus inimigos transformando talheres em canhões?
- O homem pisou mesmo na Lua?
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Combustível do Futuro
sábado, 29 de outubro de 2011
Asteroide vai passar raspando na Terra em novembro
Imagem do asteroide 2005 YU55 por meio de ondas de radar
Um asteroide da lista de objetos espaciais potencialmente perigosos passará muito perto da Terra em 8 de novembro, às 20h28 (horário de Brasília), pelos cálculos da Nasa.
A rocha espacial chamado 2005 YU55 se aproximará do nosso planeta a uma distancia menor do que a da Lua, o que para a astronomia é considerado um "fio de cabelo cósmico".
A proximidade do asteroide é incomum por se tratar de um objeto grande, com 55 milhões de toneladas e 400 metros de diâmetro – o equivalente a quatro campos de futebol.
Se atingir a Terra, o impacto terá a força de mais de 65 mil bombas atômicas, abrindo uma cratera de quase 10 km de largura e 600 metros de profundidade.
No entanto, a Nasa descarta qualquer risco de colisão entre o asteroide e o planeta Terra, pelo menos nos próximos 100 anos.
“O YU55 orbita o Sol de 14 em 14 meses, porém não representa nenhuma ameaça de colisão com o nosso planeta no período de 100 anos”, disse o porta-voz da Nasa, Don Yeomans.
Descoberto por pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, em 2005, o asteroide só foi melhor observado em abril de 2010 através do Radiotelescópio do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, revelando-se um objeto escuro e quase esférico.
Acontecimento histórico
A passagem do YU55 perto da Terra será um acontecimento histórico para os astrônomos - trata-se da maior aproximação de um objeto deste tamanho detectado com antecedência.
O 2005 YU55 estará melhor visível na manhã do dia 9 de novembro, quando atingirá magnitude 11 por várias horas até desaparecer.
Na astronomia, magnitude é a medida quantitativa de luz vinda de um astro. Quanto menor o número, maior o brilho aparente.
Como a visão humana só consegue captar objetos com brilhos até 5 graus de magnitude positiva, quem quiser observar o asteroide vai precisar de, no minimo, um pequeno telescópio.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
"Tendências" Universidade Federal de Lavras
Portal do professor
Navegando pela net encontrei este site aqui portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html...
Vale a pena conferir, está cheio de dicas para nós, futuros professores e também para os que ja atuam nesta área....
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Relógio atômico britânico é o mais preciso do mundo, diz estudo
O Laboratório de Física Nacional britânico é um dos poucos no mundo a prover a chamada frequência padrão para o tempo internacional.
Alta energia detectada na Nebulosa do Caranguejo desafia modelos da Física
domingo, 9 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
A profissão de Físico
“Físicos - Curiosos acima de tudo”
Por: Juliana Godoy - Diario de Pernambuco
Esta é a melhor definição para os físicos. Graduação exige muito conhecimento prévio, dedicação máxima e prazer pela leitura. Carreira está em alta, salários são bons, mas tem vaga que só com pós-doutorado.
Entender como o mundo funciona é o principal motivo de muitos alunos que procuram a graduação em física. Diferente do que a maioria dos estudantes do ensino médio pensa, física não é apenas aquela enxurrada de fórmulas que vimos nas salas de aula. Ela é a principal ferramenta para compreender a natureza e o mundo.
Entrar em um curso superior sobre o assunto exige mais do que identificação do aluno com esses questionamentos. Ele precisa ser apaixonado pelas ciências exatas, conhecer o mundo dos números a fundo e ainda ter uma grande dose de dedicação para encarar o curso, que é bem puxado.
"A física ajuda as pessoas a entenderem como o mundo funciona. Ela vem como uma ferramenta para compreender a natureza", explica o coordenador do curso da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Alexandro Tenório. Ele avisa que para tentar entender isso não basta saber aquelas fórmulas aprendidas no colégio. O estudante precisa ir além. "Ele tem que ter uma forte afinidade com todas as ciências exatas.
Tem que saber muito matemática e física, se não ele não consegue fazer o curso", avisa. No estado, a graduação é oferecida de duas maneiras. O bacharelado e a licenciatura. A diferença delas está no foco de cada uma. Enquanto o bacharel em física é voltado para pesquisas, o estudante licenciado está apto para ser professor de física.
"Mas isso não impede que quem fez bacharelado ensine. Ele só vai precisar fazer um mestrado de ensino ou em alguma área da física", afirma Tenório. O bacharelado é oferecido pela Universidade Federal de Pernambuco, enquanto a licenciatura é dada pela UFRPE e a Universidade Católica de Pernambuco oferece os dois.
Noêmia Patrícia da Silva, 21 anos, está no 5º perído do curso de licenciatura em física e garante: a matéria é muito mais prática do que muita gente pensa. "É uma área muito ampla, dinâmica. Ela lhe dá base para compreender todo tipo de fenômeno da natureza", conta. Mas Noêmia só soube disso quando já estava dentro da faculdade. No colégio ela só viu o básico da disciplina. "Só soube o que era física quando comecei o curso de engenharia elétrica.
Já gostava da área, mas depois de conhecê-la me apaixonei", confessa. Assim como Silva, os alunos que estão na graduação veem muito além da física clássica. Eles aprendem a contemporânea, a moderna e ainda metodologias de ensino. "Eles vão ver desde cadeiras relacionadas à matemática, como estatística, até disciplinas como eletromagnestismo e física nuclear", afirma Alexandro.
E quem está interessado na graduação vale saber: ela é só o começo da carreira. "Depois que você faz um mestrado, um doutorado, o leque de oportunidades se abre muito mais. O aluno de física precisa ter dedicação e foco para seguir bem na carreira", avisa Tenório.
Mas enquanto a hora das pós-graduações não chega, o jeito é se dedicar ao curso superior. "É um curso bem puxado, exige um conhecimento muito grande dos alunos e dedicação quase exclusiva. Quem entra em física tem que estar preparado para trabalhar e gostar muito do que faz", alerta Tenório.
Pós-doutorado, para começar
Significado da física: "minha vida". Se existisse um dicionário feito por profissionais da área, seria assim que o curso e a profissão de físico seriam descritos. Entrar no curso de física não é pensar em vários empregos e nem em muitos trabalhos, mas, sim, em dedicação exclusiva, em uma linha a ser seguida até o ponto mais alto da carreira. Foi assim com o Ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende, com seu companheiro no departamento de física da Universidade Federal de Pernambuco Cid Bartolomeu de Araújo, e com quase todos que escolheram o curso.
Dedicação é a palavra de lei para quem entra no departamento de física. Sem ela o aluno não passa no vestibular, não termina o curso e nem consegue seguir com sua carreira. "Não dá para entrar achando que vai ser fácil. É um curso puxado, exige dedicação exclusiva do aluno, porque além das cadeiras ele ainda pode entrar em um projeto de pesquisa", explica o físico e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Cid Bartolomeu de Araújo. Para chegar onde está, Bartolomeu carrega em seu currículo mais do que cursos. Ele traz experiências de vida. Junto com o atual ministro do MCT e outros profissionais, ajudou a fundar o departamento de física da UFPE. "Na época que fiz vestibular não tinha o curso aqui, então nos juntamos e resolvemos trazer a graduação para cá", lembra.
Depois disso, Bartolomeu não parou mais. Fez mestrado e doutorado em física pela PUC e mais um pós-doutorado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. "Para trabalhar com física você precisa se qualificar", avisa Araújo que ainda passou um ano na IBM de Nova Yorque e algum tempo na França. Na entrevista dada ao Guia de Profissões, Cid Bartolomeu dá algumas dicas para quem quer começar na área e explica como anda o mercado atual em física, que em nada lembra o da sua época.
O que o estudante precisa para entrar em física?
De imediato, uma boa formação do colégio e uma boa carga de matemática e física, porque durante o curso vai ser exigido do aluno um alto grau de conhecimento. É fundamental que a pessoa também se identifique com a área e goste bastante, caso contrário, não consegue terminar a graduação. Hoje, apenas 50% dos que entram estão se formando. Então é bom ter consciência de que é um curso puxado, difícil, mas que no final vale a pena para quem gosta do que faz.
Onde um físico pode trabalhar?
Existem várias áreas dentro da física. As principais são de ensino e pesquisa. Dentro delas ainda tem as sub-áreas, que são aplicações da física, física nuclear, teórica. O físico também pode atuar dentro dos laboratórios do governo federal, que são ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Outra área é a de indústrias. Apesar de ser um pouco mais recente, as grandes indústrias já estão contratando físicos para trabalhar com comunicações ópticas, nanociência e nanotecnologia.
Existe algum setor que esteja em crescimento ou que seja uma promessa para o futuro?
Os setores que mais crescem atualmente são o de fotônica, que lida com as propriedades da luz, gerando fontes para iluminação, como leds, lasers. E também o de biofotônica, que usa essas propriedades da luz para estudar os sistemas biológicos.
Como é o mercado de trabalho?
A física é um mercado com grande potencial de expansão. Hoje, temos pouquissímos físicos formados. É uma profissão que você não vai ver pessoas desempregadas por um bom tempo. Isso é, se elas se qualificam, porque para entrar no mercado são muitas as exigências. Em alguns lugares, inclusive, você só entrar se tiver pós-doutorado.
Um mercado onde não faltam vagas ou que faltam profissionais qualificados?
Os dois. Temos quatro universidades públicas aqui. As quatro tiveram concurso recente para físico e poucas pessoas se inscreveram. Isso sem contar com as particulares. Esperávamos mais gente. A física é uma área que permite que o profissional atue emoutros departamentos também. Você não precisa ficar necessariamente dentro do departamento de física. Dá para ir para química, engenharia eletrônica, medicina.
E como é o salário do físico?
Para quem está fazendo doutorado, a bolsa chega a R$ 2,2 mil. Agora o aluno tem que ter dedicação
exclusiva para o curso. Depois que ele termina e investe em seu conhecimento pode ganhar de R$ 10 mil a R$ 15 mil nas universidades federais. Quem trabalha em laboratório pode ter uma renda até maior que isso, e quem ensina e São Paulo também tem salários maiores.
O que você aconselha para quem quer começar?
Só venha se tiver vocação. Na universidade o aluno vai trabalhar bastante, vai ter que se esforçar mesmo. Se não sabe bem o que quer, ou não tem muita certeza, não faça. Porque não vai valer a pena.
Pelo prazer de ser físico
As brincadeiras de infância nos joquinhos de laboratórios científicos renderam muito mais que diversão para Celso Pinto de Melo. Elas lhe mostraram qual seria sua profissão no futuro. Destinado a ser cientista, não importava qual fosse a área, Celso foi em busca de informações que pudessem lhe dizer que curso seguir. Acabou encontrando a física, meio que ao acaso, e não largou mais dela. Cresceu na área, foi até diretor do CNPq em Brasília e hoje é diretor do departamento de física da Universidade Federal de Pernambuco.
Ele não lembra quando, nem onde e nem por quê. Mas Celso só sabe que sempre teve certeza de que seria um cientista."Não tinha muitas informações a respeito do que era trabalhar com ciência, mas já tinha na minha cabeça que era isso que eu queria", conta. A brincadeira que ele sempre fazia quando lhe perguntavam o que ele seria quando crescesse, se tornou realidade. Celso seria um cientista. No ano em que fez vestibular escolheu a engenharia química, mas por apenas um motivo: o bacharelado de física ainda não tinha chegado ao Recife. "Quando estava na metade do curso a graduação de física veio para a UFPE e eu comecei a pagar cadeiras de lá também", lembra. De imediato Melo imendou um mestrado em física também na UFPE e alguns anos depois um doutorado na Universidade da Califórnia, em Santa Barbára, Estados Unidos. "De lá fui para o Fulbrigth Senior Scholar, junto ao Departamento de Ciência de Materiais de Massachusetts Institute of Technology, o MIT, em Cambridge, passar um ano sabático, que é como chamamos o intercâmbio", diz Melo. Tanta identificação imediata com a área de física, Celso só atribui a uma peculiaridade. A curiosidade nata. "Sempre me perguntava o por quê de tudo. Gostava de ler bastante, era muito curioso. E isso é fundamental para um físico", avisa.
Na volta para o Brasil, Celso Melo foi eleito diretor do CNPq em Brasília, um dos maiores órgãos de pesquisas do país. O professor passou três anos na Capital Federal antes de se fixar no departamento de física da UFPE. Onde ele foi coordenador, vice- coordenador, e hoje é diretor do departamento."Aqui montei um grupo de pesquisa em polímetros não convencionais e não sai mais", conta. Mas para chegar até aí ele garante que só existe um meio, que em nada tem a ver com mestrados, doutorados e cursos. É o prazer de ser físico. Sem isso, ninguém da área chega a algum lugar. "Para ser físico tem que ter aquele brilho no olhar de satisfação. Não dá para você fazer o que não gosta", afirma. Para quem está dando os primeiros passos na física, Melo avisa: "O Brasil tem fortes chances de ser um dos países líderes do mundo em ciência e tecnologia. Basta que as pessoas saibam utilizar isso como um instrumento de desenvolvimento", alerta o físico que não se declara um profissional de sucesso, mas, sim, realizado com aquilo que faz.
sábado, 1 de outubro de 2011
NEUTRINOS
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Martelo de Banana!
Está ai uma forma divertida de explicar mudança de estado da matéria para as crianças!
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Carta de Apoio à Greve dos Professores Estaduais Mineiros
Nós, participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) da área de Física da Universidade Federal de Lavras, programa do governo federal e financiado pela Capes, como formadores de professores e licenciandos que somos e conhecedores da competência e comprometimento dos professores da rede estadual que atuam no município de Lavras, nos sensibilizamos e apoiamos as manifestações de greve de todos os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais.
Queremos destacar o termo democracia o “governo do povo, pelo povo e para o povo” . Neste sentido, são democráticos o governo, a gestão e as pessoas que se pautam pelo interesse do povo, decidem e executam as decisões com sua participação ativa. Então podemos nos perguntar: onde está a democracia para com a classe dos professores?
Todos nós temos o direito de desenvolver a capacidade de ler o mundo, de nos sentirmos inseridos no processo de tomada decisões, de dominar o mundo do conhecimento, de pesquisar, de construir novos conhecimentos válidos para o progresso coletivo. Mas, caro governador, está tão difícil entender isso? Onde está seu dialogo para com os professores estaduais mineiros? O que exigimos é a política pública educacional em vigor e sendo respeitada, para deste modo, ocorrer a valorização do professor. Aqui lembramos a lei do piso salarial, lei 11.738/08, que garante inclusive sua implementação na carreira e manifestamos também o nosso repúdio ao projeto de lei 2355/11 do governo, que destrói a carreira do professor.
Não podemos deixar de manifestar nossa indignação pela situação que a classe de professores deste estado se encontra e pelo modo indigno que ela vem sendo tratada pelas autoridades ditas competentes. O piso salarial estabelecido pelo MEC é a remuneração mensal de R$1.187,08, isto para uma jornada de trabalho de até 40 horas semanais. O governo do estado se defendendo informa que fez o reajuste proporcional a carga horária de 24 horas semanais. Porém, quem considera o piso salarial é digno? Será que eles possuem o conhecimento de que os professores que trabalham com educação básica desse país tiveram que investir anos de estudo? Eles sabem que está profissão é de nível superior? Já pararam para pensar porque temos tanta falta de professores? Porque uma profissão tão digna e necessária não atrai os estudantes? Quem foi que transformou essa profissão numa profissão menosprezada, desrespeitada?
Por fim, gostaríamos de levantar uma última questão: Todos se colocam muito preocupados com os alunos, mas já pararam para pensar quem durante anos vem se sujeitando às condições mais adversas possíveis em defesa da educação desses alunos?
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Kasparov, o maior jogador de xadrez da história, disputou 20 partidas simultâneas com alunos das escolas municipais de São Paulo
"Se o aluno vence no tabuleiro, ele se sente capaz de vencer em qualquer outra coisa na vida."
Lei a reportagem completa aqui!
domingo, 25 de setembro de 2011
Montagem dos Kits Experimentais
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Escola, e agora???
Indico estes dois vídeos que nós fazem refletir temas importantes relacionados com a educação. Os mesmos não são grandes, assistam em um intervalo de estudo, por exemplo. Espero que gostem....
Ficam algumas questões para inicio de conversa:
-->O papel da escola é reproduzir, para produzir seres para sociedade? Somente isso?
--> Afinal, com todos estes dilemas na atualidade, o que lhe motiva em ser professor(a)
http://www.youtube.com/watch?v=skUoffTXubs&feature=youtu.be
http://www.youtube.com/watch?v=4yRcONEvubs&feature=relmfu
sábado, 10 de setembro de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Física Moderna nas Escolas. Como fazer?
Em artigo publicado na Ciência Hoje on-line de 16 de junho de 2011 ( texto aqui ) um professor espanhol, Ramón Cid Manzano, do Departamento de Ciências Experimentais da Universidade de Santiago de Compostela (Galícia – Espanha), fala sobre a sua experiência em ensinar física moderna para estudantes do ensino médio. E mais, ele usa especificamente os experimentos do LHC (Grande Colisor de Hádrons) no CERN, para falar de coisas que fazem parte do dia-a-dia de todos nós.
Vale a pena conferir e tirar algumas sugestões de como começar a fazer isso aqui, com os nossos estudantes.
Abraços
segunda-feira, 13 de junho de 2011
(Fonte: Dia-a-dia Educação http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br /diaadia/diadia/index.php?PHPSESSID=2011061313484895)
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Educação: capital ou cultura? Eis uma boa questão
Esse é o papel da educação? Preparar para o mercado de trabalho?
Nessa linha, o texto do professor José Sérgio Carvalho, da USP, levanta um bom questionamento e aponta outras questões. Quem tiver interesse nesse debate pode acessar o texto aqui e comentar a respeito.
Boa leitura
sexta-feira, 3 de junho de 2011
- Sugestão de tutorial (em português) esinando a usar o Prezi: http://www.youtube.com/watch?v=ZitgMrlQxMw
- Página do Prezi: http://prezi.com/
sábado, 21 de maio de 2011
(JOSÉ PETROLA - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA)
Radiotelescópios operados por um grupo internacional de pesquisadores, incluindo cientistas da Nasa (agência espacial dos EUA), conseguiram capturar a imagem mais detalhada de jatos de partículas saindo de um buraco negro em uma galáxia próxima.
As imagens foram obtidas com nove radiotelescópios distribuídos em vários pontos da África do Sul, Chile e Antártida.
Segundo a autora principal do estudo, Cornelia Mueller, da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, os jatos de partículas surgem quando matéria é atraída para um buraco negro no interior da galáxia. Porém, os cientistas ainda não sabem com detalhes como os jatos se formam e se mantêm.
Os jatos interagem com o gás ao redor e interferem no processo de formação e evolução das galáxias de uma forma que ainda não é bem compreendida pelos cientistas.
A equipe comandada por Mueller estudou a galáxia de Centaurus A, que está a 12 milhões de anos-luz da constelação de Centauro e possui um buraco negro com 55 milhões de vezes a massa do Sol.
A Centaurus A é uma das galáxias que mais emitem ondas de rádio e, por isto, aparece como um dos objetos mais brilhantes nos radiotelescópios.
A grande emissão de energia de galáxias como Centaurus A ocorre por causa dos gases que são engolidos pelo buraco negro, e parte deles é ejetada de volta, na forma de jatos que se concentram ao redor do buraco negro, no centro da galáxia.
Imagens mais detalhadas dos jatos podem ajudar os astrônomos a determinar como eles se formam. O pesquisador Mathias Kadler, da Universidade de Wuerzburg, na Alemanha, espera que as descobertas do Tanami ajudem a explicar o fenômeno.
Segundo ele, esta radiação é bilhões de vezes mais energética do que a registrada pelos radiotelescópios, e não se sabe exatamente de onde ela se origina.
(Fonte: folha.com)